sábado, 4 de janeiro de 2014

Mimar não é estragar

Sou seguidora do blogue familiar do João Miguel Tavares, o Pais de Quatro.

Neste post (ou melhor no post que o originou), e  posteriores comentários, levantou-se uma questão importante relacionada com a aquilo que considero a diferença entre mimar e estragar.

Acho que, com frequência, se confundem estes dois conceitos para mim totalmente diferentes.

Mimar, enquanto acto de dar Amor e transmitir segurança nunca será demais. Estes gestos, de que fala a mamã Teresa Mendonça, criarão memórias que o tempo nunca apagará e acredito que contribuirão para que os filhotes sejam adultos felizes e realizados.

Não estou a falar de encher as crianças de prendas só porque sim. É extremamente importante que tenham noção de que não podemos ter tudo na vida (e aqui faço sempre analogia entre os presentes e outro tipo de ambições pessoais).

Mimar só será estragar se esquecermos os limites e tornarmos aquilo que era um gesto de Amor numa forma de satisfazer caprichos.

Eu cá acho linda esta tradição criada pela Teresa Mendonça, que me faz lembrar a minha avó materna (com quem vivi muitos anos), que nunca saía sem me perguntar se eu queria alguma coisa da rua.

Sinceramente não acho que me tenha estragado pois, juntamente com o mimo, transmitiu-me os princípios que tanto prezo e quero passar às minhas filhas.

Há lá algo melhor que sentirmo-nos amados!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Obrigada por dar vida a este blog.

15 anos depois

15 anos depois, eis que tive alta da consulta de onco-hematologia.  Diz a médica que as maleitas de que me queixo parecem ser coisas de “pes...