Ensinou-me a andar de bicicleta, a conduzir, a gostar de futebol e a adorar ouvir relatos durante as viagens. Cortou-me as unhas até aos sabugos. Obrigou-me a ler Júlio Dinis, a cumprir horários e a pôr a mão na massa, mesmo que não fosse daquela que queria.
Sempre presente, continua a obrigar-me a comer fruta às refeições e a dar-me ralhetes descomunais por causa das saias que escolho.
No terço do coração que me pertence caibo eu e todo o meu mundo, pois tem-no gigante.
Chato como poucos é, sem dúvida, o melhor de todos os pais.
E hoje completa mais uma primavera que desejo, profundamente, se multiplique por muitas mais.
Ao meu lado, como sempre.
Parabéns pai.
PS
E agora, alguém que lhe mostre este post do qual, e bem lá no fundo, sei que vai gostar, apesar de garantir a pés juntos que detesta isto da internet.
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